Wednesday, August 29, 2007

O Amor Machuca

Não, não é o amor que machuca.

O que fere são as espetadas emocionais.

Sabe aquelas farpas projetadas pelo ego?

Pois é, sua dor vem daí.

A coisa é mais simples do que você imagina.

Tire os espinhos e se acerte consigo mesmo.

Isso independe dos outros, é com você mesmo.

O amor não pressiona; liberta e preenche o espírito.

O que faz pressão são as emoções mal-resolvidas.

E como as pessoas se agarram nelas!
Como Isso é possível?

Elas não pensam?

Elas não percebem o preço que pagam no coração?

São capazes de se rebaixar, mas não largam o osso!

Fazem qualquer negócio para se agarrar emocionalmente.

Contudo, não têm motivação para vencer o apego.

Também pudera!

Gastam toda a energia segurando o osso.

Uma hora é uma relação que termina (ou que machuca).

Outra hora é Um parente que descasca e se manda para o Astral.

Em outro momento, é a briga com um amigo ou com um filho.

Ou seja, é carga emocional o tempo inteiro.

E as pessoas não se dão conta de que precisam trabalhar isso?

Não percebem o veneno que injetam em si mesmos?

E, quando alguém fala nisso, elas ainda se aborrecem.

No entanto, o problema delas afeta os outros também.

Amigos verdadeiros sofrem quando os amigos sofrem.

Gostariam de ver o amigo feliz, não roendo osso.

E o amor é muito legal, faz bem e renova as energias.

E aí está o problema: se machuca, não é amor.

O que existe, na maioria dos casos, é uma forte carga emocional.

E isso aperta o coração e machuca muito.

Dói mesmo!

Mas poderia ser diferente.

Essas emoções poderiam ser trabalhadas.

Poderia haver discernimento e serenidade, se houvesse vontade de crescer.

Poderia haver mais brilho nos olhos e mais alegria nas relações.

Sem sufoco, sem danação, sem remoques, sem peso, só sentimento legal.

Não há receitas para isso.

O lance todo é de discernimento e consciência.

Faz muito mal não ser feliz!

É feio fechar o bico e fazer birra.

É danação em vida.

Como é que as pessoas agüentam ficar assim?

Vai gostar de osso assim lá longe...

Se a pessoa se aprofundar, notará que o vulcão emocional é dentro dela mesma.

As erupções de raiva e mal-humor vêm da pressão que ela tem dentro.

Simbolicamente falando, as emoções pesadas são semelhantes ao magma.

Sempre procuram um ponto de desafogo para liberar a pressão, de dentro para fora.

E aí a coisa pega: é que isso racha o solo do coração e expele cinzas em torno.

Como resultado disso, a luz do sol do discernimento não passa, e a pessoa só vê osso.

Se isso é assim, por que será que as pessoas não se previnem com esses vulcões emocionais?

Se o magma/emoções queima forte, por que se permite tal pressão em si mesmo?

Por que as pessoas não questionam essas coisas, em lugar de roer osso?

Será que não notaram que reencarnaram na Terra para trabalhar isso, as relações humanas?

Não perceberam que enquanto não se motivarem para algo melhor, o lance ficará pesado?

Ou será que muitas gostam daqueles joguinhos emocionais de briguinhas e remoques?

Talvez seja isso: as pessoas se acostumaram com o peso e agora não vivem sem ele.

O que é rebaixamento afetivo parece ser o normal.

O osso parece um banquete.

E se alguém se atreve a falar nisso, danou-se!

E aí, só dá osso novamente.

Por isso, a resposta à sua pergunta é apenas essa: amor não machuca!

O que machuca é o rebaixamento afetivo e a falta de consciência.

O que fere são as lascas do osso, de difícil digestão.

E elas também ferem a boca.

Não há uma solução única para os trancos emocionais, cada um é de um jeito

Tuesday, August 7, 2007

O q importa!

Não importa muito onde ficamos, importa sim onde vamos.

Não importa assim tanto o que fomos, importa sim o que somos.

Apenas, o que conseguimos aprender com os erros do passado.

Não está em pensarmos que teremos que mudar para aprender com o passado, importa antes que pretendamos melhorar.

Assim, não importa muito o que poderá ter passado, ou que se fez ou o que ficou por fazer, importa na realidade o que podemos fazer agora.

Importa corrermos o risco, em sermos mais que o habitualmente, sermos nós com liberdade em sê-lo.
Neste momento já não tem muita influencia o que eu poderia ter sido, o importante para mim hoje é o que eu posso mostrar e o que poderei ser agora.
Reconheço todos os meus erros do passado o que faz com que eu confie no meu ser e acredite que tudo pode ser diferente basta eu querer, porque afinal nem todos pensamos, sentimos e agimos de forma igual.
Não importa realmente pensar que haverá um principio ou um fim, importa viver intensamente a oportunidade.

Importa acreditar no momento com confiança, e viver então plenamente nessa verdade.

Importa que nessa verdade não sejamos prosseguidos pelo passado, mas fé no futuro e no que esse futuro nos pode ofertar, lutando neste presente para que siga seu rumo sem preconceitos, sem temores, vivendo-o apenas, tal qual somos!

Importa acreditar.

Importa viver a individualidade do momento, pela individualidade de cada um.

Por cada momento, e por cada pessoa que passe pelas nossas vidas, sempre será diferente, sempre terá a sua forma perfeita de imperfeição, que nos imprime as suas marcas de efeitos especiais, e que nos eleva pelo que somos, e nos entrega aos destinos que escolhemos.

Acredito que todos nós erramos e que um dia vamos precisar do perdão e ao recebe-lo é uma prova de amor.

Não acredito nem na sorte nem no azar, acredito no que merecemos.

Não acredito no mal, acredito no bem ainda não reconhecido.

Acredito porém, sempre no que sinto.

Acredito em mim.

O que importa afinal é seguirmos...